quinta-feira, 30 de maio de 2013

O girassol

Vinicius de Moraes está nos nossos manuais. Foi com esta poesia que o conhecemos. Aprendemos português com açúcar.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Biografia de António Botto

António Botto, 
pela Joana, 4º ano
   Andámos a ler O menino recompensado, uma história escrita por António Botto, quisemos saber mais coisas e soubemos muitas.

    António Botto  nasceu em 17 agosto de 1897, em Concavado na freguesia do concelho  de Abrantes, filho de Maria Pires Agudo e de Francisco Thomaz Botto .O seu pai trabalhava  como “marítimo “no rio  Tejo . Mudou-se para Lisboa, estudou pouco  tempo,  foi livreiro e funcionário público . Em meados da década de 20, foi para Angola, durante um ano, trabalhar. 
   Em 1942 foi despedido por ser uma pessoa com um comportamento diferente das outras pessoas, tinha uma personalidade forte e difícil.  Desempregado, passou a escrever em jornais e revista. Escreveu também livros para crianças. Na Irlanda, o ministério da educação achou-o tão bom que algumas das suas obras passaram  a ser leitura obrigatória nas escolas dos mais pequenos.
      Um dia cansou-se de viver em  Portugal e foi para o Brasil. Lá, continuou a escrever, a fazer recitais de poesia e programas de rádio. Mas gastava mais do que o que possuía, já era pobre em Portugal continuou pobre no Brasil, pobre e doente.
     Morreu  em março de 1959, não devido à sua doença, mas atropelado por um carro do governo.

4º ano

terça-feira, 21 de maio de 2013

A viagem da gaivota e da sereia

        Numa bela manhã de primavera, uma gaivota  observa  uma sereia a  mergulhar  lentamente nas águas salgadas e azuladas. Passado algum tempo ,a gaivota resolveu conversar com aquele animal desconhecido .

-Olá . Quem és tu ?

-Bom dia . Sou a sereia Joana .E tu?

-Sou a gaivota Tatiana .Eu viajo muito mas nunca vi ninguém como tu !

-Eu nunca saí do mar . Será que posso ir contigo ?

-Sim .    sei  como  posso levar-te . Já  volto.

A gaivota foi buscar um balde abandonado na praia ,mergulhou-o na água e assim a sereia entrou no balde e espreitou . A ave agarrou muito bem a  asa  do balde e iniciaram a sua viagem.

A sereia ficou espantada com tudo que viu .Observou  muitos prédios ,muitas árvores, muitas plantas ,muitas pessoas deitadas nas praias ,outras a  caminhar  ou a nadar… Na Costa Nova ficou admirada com tantos carros e casas às riscas .

            A gaivota desceu e assim a sereia  pode ver tudo com mais atenção .Passearam  ao longo da ria . A sereia ficou surpreendida com tantos barcos pequenos, caranguejos nas pedras e um cheirinho tão delicioso !

           -Que cheirinho é este ?

           -É o cheiro das tripas ,das farturas e das bolachas americanas .Queres ir prová-las?

           -Claro que sim .Vou provar de tudo .

           Apressadamente  dirigiram-se à barraca das farturas .Compraram e foram comer para a beira da ria .Passado meia hora, a gaivota reparou num barco que ia em direção ao mar e propôs:

           -Não  queres aproveitar a boleia daquele barco?

           -Boa ideia .Nunca tinha andado deste meio de transporte .

           -Vou fazer-te companhia .

           Chegaram ao mar e a gaivota despediu-se da sereia.

          -Gostei muito de estar contigo .Amanhã  voltarei .

           - Adeus .Espero por ti ,à mesma hora.


                                         
                              

terça-feira, 14 de maio de 2013

O abecedário maluco



A é o Alexandre, a dar um tralho grande.
B é a Beatriz, de cabelo colado com verniz
C é o Carlos,  os dedos cheios de calos.                              
D é o Daniel, com o nariz besuntado de mel.
E é a Elisa, que quer a barriga lisa.
F é a Fernanda, a namorar à varanda.
G é o Guilherme, com uma pulga na derme.
H é o Hugo, a apanhar musgo.
I é o Igor,  canta uma música de cor.
J é o Joaquim, come na taça o pudim.
L é a Luisa, ai que deixou cair a pizza.
M é a Manuela, cada vez está mais bela.
N é o Norberto, vai andar no metro.
O é a Olívia, na televisão a pôr Nívea.
P é a Paulina, sempre tão fina.
Q é o Queirós, a aborrecer os avós.
R é o  Renato, perdido no meio do mato.
S é a Sara, num baile de tiara.
T é a Tatiana, passeando com a Vânia.
U é o Ulisses, a fazer tolices.
V é a Verónica, na sua mota supersónica.
X é o Xavier, a passear com a mulher.
Z é o Zacarias, num vê se te avias.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Leitura fora da escola


    Hoje, nós saímos da escola, fomos ouvir contar duas histórias. A nossa professora levou-nos , de autocarro, até ao Glicínias, à livraria  Leya, para ouvir contar a história da Pata rainha e Os príncipes gémeos, de Irene Lisboa. Quem contou a história foi a Sara, funcionária da livraria Leya. Depois de ouvirmos a história folheámos muitos livros.
  Antes das histórias visitámos o hipermercado Jumbo, por onde percorremos  todas as secções. Parámos para observar com atenção as zonas da peixaria, da padaria, dos refrigerantes, das frutas e vegetais, da mercearia e, como não podia deixar de ser, a zona dos brinquedos, a nossa preferida.
    Na padaria vimos o melhor e o pior pão para a nossa saúde, na peixaria conhecemos diferentes espécies de peixes, moluscos e crustáceos, na frutaria descobrimos que muitos produtos vêm da África do Sul, da Espanha, da China, da Argentina,  da Costa Rica e França. Também na frutaria aprendemos a distinguir o ananás do abacaxi e a salsa dos coentros. Quando passámos aos refrigerantes descobrimos que havia quase dois corredores cheiinhos deles. Também passámos a conhecer muitas espécies de açúcar (mascavado, amarelo, em pó...), de arroz (carolino, agulha, basmati...)e de farinhas (de arroz, de centeio, de trigo, de milho...).
     Saboreámos abacaxi, cheirámos grãos de café e provámos chocolate verdadeiro. Detestámos. Nhacc… Afinal não gostamos de chocolate.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Estivemos a aprender um música

A nossa maior flor do mundo

A nossa maior flor do mundo


   Era uma vez um menino que vivia numa aldeia, que pode ter o nome de Quintãs. Um menino que saiu da história de José Saramago, A maior Flor do Mundo. Este menino morava com os pais, talvez com uma irmã ou um irmão, sabe-se lá, e ainda, diz o autor, com um resto de avós. Seria um quarto, ou dois quartos que é o mesmo que metade, ou três quartos? Disso nós não sabemos, só soubemos que era um resto de avós.
   Um dia este menino, sai pelos fundos do quintal e desceu até ao rio. Não, até ao rio não, porque em Quintãs não há rio, o nosso menino desceu até à estrada de ferro, por onde passam os comboios. Passou um comboio e o menino correu a seu lado, mas do lado de cá da cerca porque o caminho de ferro tem uma rede que nos impede de chegar perto. O menino corre, corre até à África e não a Marte porque Marte é muito longe e o fato que ele tinha do último Carnaval já não lhe servia.
   O comboio fugiu e a linha afastou-se e ele já não corria paralelo a ela. A dada altura o menino estava num antigo barreiro, onde havia uma vinha abandonada, uma casa em ruínas, um prado, com um monte de palha no meio, e um rebanho a pastar. Lá no meio do prado que viu ele? Nem a sorte nem a morte, nem as tábuas do destino… Era só uma flor. (Isto nós roubámos do livro do senhor Saramago). E a flor estava murchinha, mirrada, tombada, morta de sede … e por ali ficou o menino já cansado. Mas como é um menino personagem de história tem que ter uma aventura, fazer bem a alguém, caso contrário não há história.

   Então agora cá vai a aventura do menino. Ele resolve salvar a flor de morrer seca. Então corre, não até  ao rio porque não há rio, nem precisa de descer montanhas porque não há montanhas, nem chega ao rio Nilo porque mesmo ali ao lado, na poça que havia do antigo barreiro, havia um charco com água da chuva dos últimos dias. O nosso menino não se cansa muito,  pois a água está já ali, mas também apanha a água no côncavo das mãos, já que  não tem nenhuma tigela por perto.

   O dia estava quente e o menino pôs-se a dormir a sesta, depois de abastecer a planta com o precioso líquido.
    Entretanto anoitece e a família, em casa, desespera por não ver chegar o menino.
    A aldeia em pânico procura-o. Onde está? Onde não estará? Que lhe terá acontecido?

    E vamos roubar o livro outra vez:
    Foram todos de carreira, subiram a colina (isto não há em Quintãs) e deram com o menino adormecido. Sobre ele, resguardando-o do fresco da noite, estava uma grande e linda pétala perfumada, com todas as cores do arco-íris.

O menino da nossa história apanhou um raspanete, mas os pais estavam muito contentes e gratos por terem o seu filho de volta e acabaram por cobri-lo de beijos. Toda a aldeia ficou em festa.