quinta-feira, 13 de junho de 2013

Visita de estudo


Nós, alunos do Agrupamento de Escolas de Oliveirinha, ontem, fizemos uma visita de estudo. Éramos muitos, quase 1000, com alunos, pais, avós, tios…(não foram nem o cão nem o gato).

O dia começou com chuva. Mas, a meio da manhã, o sol acompanhou-nos até às pegadas de dinossauro, em Ourém, continuou connosco até ao parque das Caldas da Rainha, para almoçar, e seguiu, sempre connosco num passeio fantástico pelo jardim Buddha Eden, na Quinta dos Loridos, no Bombarral.

 Pela manhã, quando chegámos à Oliveirinha, já o Largo da Feira estava cheio de autocarros e pessoas que em pouco tempo se organizaram e iniciaram a viagem.

Seguimos direitinhos até Ourém, para procurar as pegadas de dinossauro. E encontrámo-las porque eram grandes e bem nítidas.

Cheios de fome, deixámos para trás os dinossauros e encaminhámo-nos para o Parque das Caldas da Rainha, onde almoçámos.

No fim do almoço, dirigimo-nos para o Jardim do Buddha Eden. Ficámos de boca aberta, queixo caído. Nunca pensámos que iríamos ver um lugar tão bonito: uma quinta com imensas estátuas, esculpidas por escultores tão habilidosos. Havia estátuas escondidas entre a vegetação, no meio de um lago cheio da carpas chinesas, a ladear caminhos cuidadosamente pavimentados,  erguidas em pequenos montes, a banharem-se por baixo de repuxos de água, a enfeitar cada canto. E a toda a volta vinhas e mais vinhas. Ficámos cansados e não conseguimos ver tudo.

 Lanchámos à pressa numa estação de serviço. Já era tarde.

Chegámos com os olhos cheios de coisas bonitas. No próximo ano queremos mais.

O Agrupamento de escolas da Oliveirinha em viagem

Ontem visitámos uma pontinha do paraíso.
Queremos todos ir para o céu quando formos velhinhos, mas temos de ter os pés e as pernas em bom estado porque o espaço não é plano.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O caracol


    O caracol é um molusco, como o polvo e a lula. Tem um coração estranho, pulmões, boca… órgão reprodutores, onde se fazem uns ovinhos brancos,  muito pequeninos e que são postos cá fora, dentro da terra. Espera-se 16  dias e podemos ver eclodir  (aprendemos uma palavra nova , eclodir) caracolitos muito pequeninos.

  Este molusco tem um esqueleto externo, a casca, mas não gosta de sol nem de tempo quente. Prefere andar de noite e com o tempo húmido, nem muito frio nem muito quente.  Afinal não lhe deve agradar aquela lengalenga que diz: «Caracol, caracol põe os pauzinhos ao sol».

   Os agricultores detestam  caracóis perto das culturas deles porque são  uns comedores vorazes (outra palavra nova), isto é,  comem muito e em pouco tempo. Gostam de verduras e frutos.

   Há pessoas que comem caracóis. Coitaditos!



Tirámos esta poesia que fala de caracóis, do livro Lenga Lengas , de Luísa Ducla Soares

                                                                 Meu caracol
                                                                 Meu caracolinho
                                                                 Meu anel de ouro
                                                                 No dedo mindinho
1º ano, Alex, Eva e Nuno

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O girassol

Vinicius de Moraes está nos nossos manuais. Foi com esta poesia que o conhecemos. Aprendemos português com açúcar.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Biografia de António Botto

António Botto, 
pela Joana, 4º ano
   Andámos a ler O menino recompensado, uma história escrita por António Botto, quisemos saber mais coisas e soubemos muitas.

    António Botto  nasceu em 17 agosto de 1897, em Concavado na freguesia do concelho  de Abrantes, filho de Maria Pires Agudo e de Francisco Thomaz Botto .O seu pai trabalhava  como “marítimo “no rio  Tejo . Mudou-se para Lisboa, estudou pouco  tempo,  foi livreiro e funcionário público . Em meados da década de 20, foi para Angola, durante um ano, trabalhar. 
   Em 1942 foi despedido por ser uma pessoa com um comportamento diferente das outras pessoas, tinha uma personalidade forte e difícil.  Desempregado, passou a escrever em jornais e revista. Escreveu também livros para crianças. Na Irlanda, o ministério da educação achou-o tão bom que algumas das suas obras passaram  a ser leitura obrigatória nas escolas dos mais pequenos.
      Um dia cansou-se de viver em  Portugal e foi para o Brasil. Lá, continuou a escrever, a fazer recitais de poesia e programas de rádio. Mas gastava mais do que o que possuía, já era pobre em Portugal continuou pobre no Brasil, pobre e doente.
     Morreu  em março de 1959, não devido à sua doença, mas atropelado por um carro do governo.

4º ano

terça-feira, 21 de maio de 2013

A viagem da gaivota e da sereia

        Numa bela manhã de primavera, uma gaivota  observa  uma sereia a  mergulhar  lentamente nas águas salgadas e azuladas. Passado algum tempo ,a gaivota resolveu conversar com aquele animal desconhecido .

-Olá . Quem és tu ?

-Bom dia . Sou a sereia Joana .E tu?

-Sou a gaivota Tatiana .Eu viajo muito mas nunca vi ninguém como tu !

-Eu nunca saí do mar . Será que posso ir contigo ?

-Sim .    sei  como  posso levar-te . Já  volto.

A gaivota foi buscar um balde abandonado na praia ,mergulhou-o na água e assim a sereia entrou no balde e espreitou . A ave agarrou muito bem a  asa  do balde e iniciaram a sua viagem.

A sereia ficou espantada com tudo que viu .Observou  muitos prédios ,muitas árvores, muitas plantas ,muitas pessoas deitadas nas praias ,outras a  caminhar  ou a nadar… Na Costa Nova ficou admirada com tantos carros e casas às riscas .

            A gaivota desceu e assim a sereia  pode ver tudo com mais atenção .Passearam  ao longo da ria . A sereia ficou surpreendida com tantos barcos pequenos, caranguejos nas pedras e um cheirinho tão delicioso !

           -Que cheirinho é este ?

           -É o cheiro das tripas ,das farturas e das bolachas americanas .Queres ir prová-las?

           -Claro que sim .Vou provar de tudo .

           Apressadamente  dirigiram-se à barraca das farturas .Compraram e foram comer para a beira da ria .Passado meia hora, a gaivota reparou num barco que ia em direção ao mar e propôs:

           -Não  queres aproveitar a boleia daquele barco?

           -Boa ideia .Nunca tinha andado deste meio de transporte .

           -Vou fazer-te companhia .

           Chegaram ao mar e a gaivota despediu-se da sereia.

          -Gostei muito de estar contigo .Amanhã  voltarei .

           - Adeus .Espero por ti ,à mesma hora.


                                         
                              

terça-feira, 14 de maio de 2013

O abecedário maluco



A é o Alexandre, a dar um tralho grande.
B é a Beatriz, de cabelo colado com verniz
C é o Carlos,  os dedos cheios de calos.                              
D é o Daniel, com o nariz besuntado de mel.
E é a Elisa, que quer a barriga lisa.
F é a Fernanda, a namorar à varanda.
G é o Guilherme, com uma pulga na derme.
H é o Hugo, a apanhar musgo.
I é o Igor,  canta uma música de cor.
J é o Joaquim, come na taça o pudim.
L é a Luisa, ai que deixou cair a pizza.
M é a Manuela, cada vez está mais bela.
N é o Norberto, vai andar no metro.
O é a Olívia, na televisão a pôr Nívea.
P é a Paulina, sempre tão fina.
Q é o Queirós, a aborrecer os avós.
R é o  Renato, perdido no meio do mato.
S é a Sara, num baile de tiara.
T é a Tatiana, passeando com a Vânia.
U é o Ulisses, a fazer tolices.
V é a Verónica, na sua mota supersónica.
X é o Xavier, a passear com a mulher.
Z é o Zacarias, num vê se te avias.